Para quase todos as férias acabaram. Que bom foi ver que pelo país fora também se invade espaço público (Aljezur) e faz florir escadas nas travessas (Odeceixe)! Nas ruelas entre casas aconchegadas umas às outras à procura da sombra há sempre um espaço para minijardins. Boa reentrada a todos!
A parra de uva é um Gadget tecnológico quase gratuito para ter uma sombra fresca no verão
Exemplos de de conquista de espaço público em Haarlem (NL) e em Lübeck (DE), pequenas cidades que visitei o ano passado. Cidades de pequenos espaços e passeios estreitos. Estruturas antigas, que não impedem os moradores a ter iniciativas de diluem a fronteira entre o que é seu e o que é de todos.O que é …
Quando a casa não tem varanda, quintal ou uma entrada ampla para ajardinar, conquista-se o espaço público. São ocupações, gestos de guerrilla gardening à portuguesa, sei lá. Aquela questão sobre o que é de todos e o que não é de ninguém, quem usufrui do bem comum, quem o gere, quem é dono da rua …
Tempo de confinamento também é tempo de menos manutenção no espaço público. De repente nascem flores nos algerozes das paragens de autocarro e permitem papoilas florir junto ao passeio (foi de pouca dura, no dia seguinte já tinham cortado, alguém deu a ordem, alguém executou). Relvados lembram prados alentejanos – vem o campo até nós.Não …
Laranjeiras, nespereiras, amoreiras e também abacateiros. Algumas espécies de árvore de fruto comestível que encontramos nas ruas de Lisboa. Infelizmente normalmente não estão plantadas no melhor local, não são as espécies mais saborosas, não são tratadas, adubadas ou regadas. Mas e se fossem cuidadas para terem frutos saborosos, como seria a nossa relação com elas …